Wanderson mostrou confiança na coletiva de apresentação no Inter

Na entrevista, o novo reforço do Inter foi muito bem. Wanderson mostrou confiança na própria capacidade e fez questão de citar o esquema tático do Cacique Medina ao explicar sua escolha pelo Beira-Rio. É o tipo de contratação com boa base teórica — como foi Boschilia, por exemplo, a quem desisto de defender. Vamos ver na prática o que o rapaz nascido na Bélgica, que estava na Rússia, pode agregar ao seu primeiro time brasileiro na carreira.

No mais, a semana Gre-Nal segue tranquila. Tranquila demais, eu diria. Como a única mudança em relação ao clássico anterior deve ser a entrada de Paulo Victor no lugar de Moisés, deposito todas as minhas esperanças em um desempenho parecido. Não apenas com a bola no pé, mas principalmente de atitude. É repetitivo falar sempre do quanto o Inter tem sofrido com baques e panes mentais nos últimos anos, mas — me repetindo mais uma vez — este Gauchão é questão de honra.

Em 2019, o Inter era obrigado a vencer o Athletico-PR na final da Copa do Brasil. Abdicou de jogar fora para resolver em casa e, em casa, desmoronou. Na Libertadores 2020, conseguimos a façanha de ganhar do Boca Juniors na Bombonera para perder nos pênaltis. A mesma receita da Copa do Brasil contra o América-MG, nosso algoz dos anos 2000. Que time no mundo faz um gol nos acréscimos para perder nos pênaltis cinco minutos depois?

O mesmo time que tomou o gol mais ridículo da história do futebol mundial contra um adversário quase rebaixado, em casa, a um minuto do intervalo.