Em um jogo decisivo realizado no estádio Beira-Rio na noite desta quarta-feira (31), o Internacional foi eliminado da Copa do Brasil pelo América-MG. Durante o tempo normal, o Colorado conquistou uma vitória por 3 a 1. Os gols do time gaúcho foram marcados por Nico Hernández, Igor Gomes e Pedro Henrique. Vale ressaltar que na primeira partida, a equipe comandada pelo técnico Mano Menezes havia sido derrotada por 2 a 0. Agora, o próximo compromisso do Internacional será no sábado (3), contra o Santos, na Vila Belmiro, em uma partida válida pela 9ª rodada do Campeonato Brasileiro.
O jornalista esportivo Maurício Saraiva traz uma análise contundente e esclarecedora sobre a inesperada e dolorosa eliminação do Internacional na Copa do Brasil frente ao América, abordando os aspectos táticos, emocionais e suas consequências para o clube gaúcho, confira abaixo:
Inter machuca sua torcida
Ser eliminado por um time claramente inferior já seria doloroso o suficiente, mas o Inter sai da Copa do Brasil requintando o sofrimento de sua torcida. Ao conseguir abrir 3×0 no primeiro tempo, iludiu seus fãs de que uma nova história estaria sendo contada no Beira-Rio. – disse Maurício Saraiva
Não haveria o desgaste de perseguir um ou dois gols no segundo tempo, bastaria se posicionar para jogar no erro do frágil visitante. Porém, o que se viu depois do intervalo foi uma triste repetição da falência física que leva a uma perda completa do controle do jogo. – disse Maurício Saraiva
O América-MG descontou e levou a pènaltis. Foi quando a crueldade se tornou tamanha que tirou da torcida até a capacidade de indignação. O Inter foi eliminado convertendo todas as cobranças, mas uma delas, a de De Pena, teve dois toques, o que invalidou o gol. Os mineiros não erraram nada e estão nas quartas de final. – disse Maurício Saraiva
O Inter vai acostumando sua torcida ao fracasso contra quem quer que seja. O ano será salvo quando o risco de rebaixamento no Brasileirão for eliminado matematicamente. A Libertadores é um ponto de interrogação em neon. Nada mais.- completou Maurício Saraiva
