A reestreia de Taison pelo Inter, 11 anos depois da participação do atacante na conquista da Libertadores, ficou marcada como a maior goleada do time na história da competição. O 6 a 1 sobre o Olimpia, nesta quarta-feira (5), no Beira-Rio, mostrou que o novo camisa 10 colorado pode melhorar o sistema ofensivo da equipe comandada por Miguel Ángel Ramírez. Depois da partida, concedeu coletiva tratando de enaltecer o coletivo.
— Não será só o Taison, o Edenilson, o Rodrigo ou o Galhardo. É o grupo que está de parabéns. Temos grandes jogadores, gente que trabalha diariamente para fazer o que fizemos hoje (quarta) — comentou Taison.
A goleada a ser celebrada precisará se transformar em motivação para ir até a final do Gauchão – sem o camisa 10. Taison não está inscrito no Estadual e é desfalque, junto com o lesionado Patrick, para o confronto que define quem avança a decisão do torneio, no sábado (8).
— Temos uma grande semifinal no final de semana contra o Juventude. Infelizmente não posso jogar, mas meus companheiros vão se esforçar. Sentiram muito a derrota, e isso é importante — complementou.
Mesmo sem marcar ou deixar assistências para gols, Taison ficou satisfeito com sua atuação na volta ao Beira-Rio. Saíram dos pés dele as primeiras chances coloradas, antes mesmo do placar ser aberto. O novo camisa 10 e capitão destacou a entrega de todos companheiros, parabenizou o lateral Saravia, que voltou a jogar depois de sete meses lesionado, e agradeceu a recepção do elenco:
— Agradeço ao Rodrigo Dourado. Chegou em mim e disse que eu seria o capitão. Grupo todo me abraçou, fez chegar do jeito que cheguei e me deixou feliz para jogar. A palavra de hoje é gratidão por voltar a jogar no Inter e pela vitória.