O Inter está se organizando para avaliar a possibilidade de transformação em uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF). A diretoria do clube, tradicionalmente conhecido como Clube do Povo, pretende iniciar um diálogo no Conselho Deliberativo ainda em 2024 sobre essa mudança.
A meta é analisar os benefícios e desafios associados a esse modelo de gestão, que vem se tornando cada vez mais relevante no futebol brasileiro. Segundo o site Vozes do Gigante, a atual administração planeja submeter ao Conselho um estudo completo sobre os variados modelos de Sociedade Anônima do Futebol (SAF).
O primeiro movimento nesse sentido ocorreu no início da temporada, com a posse de Gustavo Juchem na presidência do Conselho Deliberativo. Essa mudança na liderança é considerada uma oportunidade para revisar as estratégias do clube, visando alcançar maior sustentabilidade financeira.
As discussões sobre a conversão do Internacional em uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF) ganharam força nos últimos meses, mas foram interrompidas devido à enchente que atingiu o estado do Rio Grande do Sul.
O clube enfrentou danos significativos e teve que concentrar seus esforços na recuperação, o que fez com que o debate sobre a nova estrutura de gestão ficasse em segundo plano. A restauração das instalações e o gerenciamento dos recursos tornaram-se prioridades imediatas para a diretoria.
SAF é alternativa analisada pelo Inter
A elevada dívida do Inter, atualmente estimada em R$ 693 milhões, é um dos principais fatores que motivam a consideração da transição para uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF).
Esse valor coloca o clube entre os maiores devedores do futebol brasileiro, ocupando a nona posição, com a maior parte das obrigações financeiras relacionada a questões tributárias, somando R$ 350 milhões.
A adoção da estrutura de SAF poderia facilitar a captação de investimentos e promover uma reestruturação financeira, auxiliando o clube a lidar com suas dívidas.