“Um profissional acima de tudo” – Foi assim que Alessandro Barcellos, presidente do Internacional, descreveu o técnico Roger Machado durante sua apresentação oficial nesta quinta-feira (18). Roger foi contratado para liderar a equipe colorada na reta final da temporada de 2024 e no ano de 2025.
Roger possui um histórico significativo tanto como jogador quanto como treinador no Grêmio, principal rival do Internacional. E, já comandou grandes clubes do futebol brasileiro, incluindo Palmeiras, Fluminense, Atlético Mineiro, Bahia e Juventude.
Barcellos espera que Machado consiga “fazer o melhor trabalho de sua carreira” no Beira-Rio. A seguir, veja alguns trechos importantes da coletiva de Roger Machado.
Veja a entrevista de apresentação de Roger Machado:
Abaixo, você verá alguns trechos importantes da coletiva de Roger Machado:
Está preparado para enfrentar o tamanho deste desafio no Internacional?
“É um grande desafio trabalhar em um clube da dimensão do Internacional. Como técnico de futebol, acredito que estou pronto para essa oportunidade. Ao longo da minha carreira, acumulei diversas experiências, principalmente no alto nível do futebol brasileiro, que é o ambiente em que o Inter se encontra. Por isso, me sinto preparado e amadurecido para este momento. Tenho plena confiança na minha capacidade, sem dúvida”.
É simbólico vê-lo vestindo a camisa do Internacional. Como você lida com a desconfiança de alguns torcedores colorados e a sensação de traição sentida pelos torcedores gremistas?
“Recebo essa situação com naturalidade. Vivenciei a rivalidade como jogador, sempre a mantendo dentro do campo e nunca vendo os adversários como inimigos, mas sim como competidores. O torcedor é apaixonado e vive seu time com intensidade. Eu sou apaixonado pelo jogo e entendo essa paixão. Como profissional do futebol, consigo lidar com essas dinâmicas de forma a me movimentar bem nesses ambientes e trabalhar com tranquilidade”.
É justo afirmar que o técnico Roger Machado se destaca à beira do campo, mas às vezes enfrenta desafios na gestão do vestiário?
“Não concordo, pois acredito que uma das minhas principais características é criar bons ambientes de trabalho. Também sei que amadureci ao longo do tempo, tanto na beira do campo quanto na gestão do vestiário. Sempre valorizei um ambiente saudável como essencial para o desenvolvimento do trabalho. Tenho ferramentas para lidar com esses desafios. Sou muito aberto com os atletas e entendo que meu trabalho é proporcionar, através das minhas atividades, as melhores condições para que eles alcancem seu máximo potencial. Quando o desempenho em campo é positivo, não se trata apenas de tática, mas também de boa gestão”.
O que te motivou a aceitar o convite para vir para o Inter?
“Não foi uma decisão fácil, pois foi a primeira vez na minha carreira que deixei um trabalho em andamento. No entanto, vi nessa oportunidade uma grande chance de avançar na minha trajetória como treinador, com a ambição de eventualmente dirigir a Seleção Brasileira. Treinar um clube da dimensão do Internacional, que possui objetivos claros na temporada, é parte essencial desse processo. Tomei essa decisão com a maturidade de um profissional de 50 anos, buscando tanto crescimento pessoal quanto profissional”.
Ainda há possibilidade de conquistar o título da Sul-Americana ou do Campeonato Brasileiro em 2024?
“A temporada ainda está em andamento e pode terminar de maneira muito bem-sucedida, com várias conquistas. Não faria sentido apenas garantir uma vaga em um grande clube sem mais nada a oferecer. Com o elenco que temos, isso é viável. Como técnico, meu objetivo é relançar minha carreira e alcançar grandes conquistas com os jogadores do Internacional. Com o planejamento realizado pelo Internacional, isso é uma possibilidade real”.