Renato Gaúcho “não baixou a bola” e desconsiderou 16 jogos de invencibilidade do Inter

Renato Gaúcho em entrevista coletiva pós-jogo de Cruzeiro x Grêmio (Foto: Reprodução/ARENA WEB)

O técnico do Grêmio, Renato Portaluppi, é conhecido por suas declarações polêmicas, e após o empate do Tricolor Gaúcho com o Cruzeiro, na quarta-feira (27), não foi diferente. Em meio a diversos tópicos, ele criticou a imprensa, afirmando que muitos jornalistas disseminam mentiras para gerar confusão e “ignorou” o Colorado.

Em outro ponto de sua entrevista, o Renato “não baixou a bola” e acabou desconsiderando a sequência de 16 jogos de invencibilidade do Colorado no Campeonato Brasileiro. Diversos jornalistas esportivos e amantes do futebol têm se rendido ao desempenho apresentado pelo Internacional, do técnico Roger Machado. Faltando três rodadas para o fim do campeonato, o Clube do Povo é o líder do segundo turno e ainda tem chances matemáticas de ser campeão caso derrote o Flamengo, no próximo domingo (1).

Renato Portaluppi, que é conhecido por sua arrogância com a torcida colorada disse que não tem visto nenhum time brasileiro se destacar no futebol: “Tenho acompanhado todo o Campeonato Brasileiro e, sinceramente, nenhum time da Série A tem mostrado um bom futebol. Até o Botafogo e o Palmeiras tiveram altos e baixos. O Manchester City está há cinco jogos sem vencer, o Real Madrid também, então como esperar que o Grêmio seja o time de destaque do futebol brasileiro nessas circunstâncias? O mais importante agora não é jogar bonito, mas sim garantir os pontos e as vitórias para assegurar a permanência na Série A”.

Inter mantém esperança de ser campeão e mira premiação alta no Brasileirão

Em um ano financeiramente desafiador, com um déficit estimado em mais de R$ 44 milhões, cada recurso conta. Por isso, mesmo com a vaga direta na fase de grupos da Libertadores praticamente garantida e o título do Brasileirão ainda distante, a mobilização no Internacional segue firme. O objetivo, no pior cenário, é continuar vencendo e subindo na tabela, o que resultará em uma premiação maior ao final da temporada.

Os prêmios são escalonados, com o campeão recebendo cerca de R$ 48 milhões, enquanto o segundo e terceiro colocados receberão R$ 45,5 milhões e R$ 43 milhões, respectivamente. Os valores diminuem conforme a classificação, com o 16º colocado recebendo R$ 16,3 milhões. Os times rebaixados não recebem prêmio, mas têm direito a uma cota proporcional pela audiência e um percentual fixo pela participação no campeonato.

Os valores das premiações são pagos pela emissora de TV que detém os direitos de transmissão, não pela CBF. A parte destinada à premiação representa 30% do valor total pago. “Temos objetivos a alcançar no campeonato. Além das questões esportivas, nossa ascensão na tabela também contribui para a saúde financeira do clube”, comentou o técnico Roger Machado.

As dificuldades financeiras do Internacional ficaram claras na noite de segunda-feira, quando o Conselho Deliberativo aprovou, com grande maioria, o pedido de suplementação orçamentária feito pelo presidente Alessandro Barcellos. Segundo ele, o clube espera arrecadar cerca de R$ 200 milhões com a venda de jogadores até o fim do ano, o que aponta para uma nova negociação importante após o término do Brasileirão. Mesmo assim, o Clube do Povo deverá registrar um déficit de R$ 44 milhões em 2024.

Os prejuízos causados pelas enchentes, especialmente com as reformas no Beira-Rio e no CT Parque Gigante, foram apontados como motivos para o estouro do orçamento. Contudo, o elevado custo do futebol, que superou os R$ 21 milhões mensais, de acordo com o portal da transparência, e os gastos com contratações ao longo do ano, também foram fatores decisivos. A previsão é que a recuperação financeira comece em 2025.

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