Presidente Barcellos revela qual competição será prioridade pro Inter em 2022

Claramente aliviado pelo anúncio do técnico Alexander Medina, o Cacique, o presidente do Inter, Alessandro Barcellos, agora volta seus esforços para os demais setores do clube. O dirigente vivia a tensão da negociação para encontrar o substituto de Diego Aguirre. Com a chegada do uruguaio, o foco será a montagem do grupo para 2022, mas cuidando também das finanças, ainda sob olhares atentos.

Em uma conversa de mais de meia hora com GZH, Barcellos avaliou 2021, que começou com Abel Braga, passou por Miguel Ángel Ramírez e Aguirre e, enfim, a contratação de Medina. Fica clara a angústia e a fixação do presidente na busca por um título. Ele também falou sobre vendas de jogadores, o possível retorno de D’Alessandro, o desempenho da base, os técnicos estrangeiros e outros tantos assuntos. Confira alguns das respostas do Presidente Barcellos:

O Inter começa 2022 melhor financeiramente do que 2021?
Sim. Vamos reduzir significativamente o déficit, gerar um caixa positivo. Não é o caixa que precisamos para reduzir a dívida. E não significa que vamos reduzir o problema. É preciso mais sacrifícios, redução de custos e geração de receitas. Sem isso, não vamos sair de um momento difícil.

Que peso terá a disputa da Copa Sul-Americana em 2022?
Vai ter um peso importante. É um torneio internacional que queremos muito ganhar. Queremos dar prioridade, é uma competição que o Inter já venceu, que estabelece também uma premiação importante. Quando o Inter ganhou, a torcida comprou a ideia e isso ajudou a valorizar a competição.

E o Gauchão em 2022?
Gauchão sempre tem uma responsabilidade grande, ainda mais quando já se vai um tempo sem conquista. Vai ser tratado como uma competição de início de trabalho. Portanto, com a seriedade e com a vontade de vencer, mas também olhando para o conjunto do ano. Se começa mal, falando de preparação física, por exemplo, isso reflete lá na frente. Vamos tentar o título. O Gauchão, quando se ganha, é obrigação. Quando não ganha, é tragédia.