Após resistir ao assédio do Atlético-MG, o Inter discute a renovação de contrato com Edenilson. A tendência é que o novo vínculo do volante com o clube gaúcho vigore até 2024 – o atual vai até 2023.
A expectativa é que, com a finalização das tratativas, o volante ainda receba uma valorização e a multa contratual para o exterior, atualmente estipulada em US$ 3 milhões (R$ 16,22 milhões pela cotação atual) limpos aos gaúchos, seja elevada.
Da parte do clube gaúcho, as conversas são lideradas pelo executivo Paulo Bracks. O dirigente discute com Guilherme Miranda, representante do volante, e o próprio camisa 8.
A permanência já era uma certeza nos bastidores colorados. O presidente Alessandro Barcellos, admirador do volante, o via como fundamental para a sequência da temporada e dava indícios que o assédio já não preocupava.
– Edenilson é muito valorizado. Tem sido convocado para a Seleção. Fez um excelente Brasileirão e sempre tem interesses de outros clubes. Posso afirmar que ficará conosco. É importante para o nosso grupo e no nosso esquema. Nunca tivemos intenção que saísse e é uma página virada. O assunto está encaminhado e resolvido em todos os sentidos – disse em entrevista ao Central do Mercado.
O Atlético-MG tentou contratá-lo nesta janela. Porém, ofereceu US$ 2 milhões (R$ 10,81 milhões). A multa em negociações nacionais é multiplicada pelos vencimentos do jogador, o que praticamente inviabiliza o pagamento. O Inter deixou claro que não aceitaria a investida.
Com a permanência assegurada, o camisa 8 foi recuado por Alexander Medina. Após atuar aberto pela direita na trinca de meias de Diego Aguirre, começou a compor a dupla de volantes com o Cacique, como ocorreu na vitória por 2 a 1 sobre o Juventude na quarta-feira.
Edenilson soma 253 partidas pelo Inter, só abaixo de D’Alessandro (517), Rodrigo Dourado (292) e Víctor Cuesta (259) no atual elenco. Balançou as redes em 38 oportunidades. Na última temporada, disputou 54 jogos, com 15 gols e nove assistências.