A passagem de Miguel Ángel Ramírez pelo Inter não chegou ao fim. Mas, para ter uma sequência menos turbulenta, será necessária uma revisão de rumos. Bancado pela direção, o treinador se reuniu com a cúpula colorada e foi cobrado pelo rendimento da equipe. A conversa abordou temas como adaptações, modelo de jogo e evolução em busca dos resultados.
A goleada de 5 a 1 aplicada pelo Fortaleza no Castelão eclodiu uma crise no Beira-Rio. Na reapresentação no CT do Parque Gigante, não houve protesto, mas conversas. De Ramírez com o grupo e também entre o treinador e a cúpula. O espanhol, ainda na capital cearense, reconheceu que precisava “assimilar o golpe”.
Tanto em Fortaleza quanto em Porto Alegre, o técnico teve a permanência no cargo assegurada. Porém, ouviu críticas da cúpula e foi cobrado para apresentar uma evolução, conforme apurou o ge. A escolha pela preservação de grande parte dos titulares de olho no embate com o Vitória pela Copa do Brasil causou incômodo.
Ramírez segue, claro, com liberdade para montar a equipe que entender a ideal. Principalmente criar estratégias para surpreender os adversários, mas sem tantas trocas de um jogo para o outro. O time nunca foi repetido com o espanhol no Beira-Rio.
“O Inter não chegou nem perto de enfrentar o Fortaleza de igual para igual. Foi 5×1 e o Lomba fez três ou quatro defesas importantes. Todos nós sabemos o que significa uma derrota dessa para a grandeza do Internacional. Vai ser difícil um placar assim se repetir neste início de campeonato”, criticou Galvão Bueno
“Não dá pra jogar do mesmo jeito em cada time que você vai. Porque cada time tem jogadores diferentes. Isso que me parece. Se todos jogassem igual, o Chelsea não teria ganho a Champions League com um 3-6-1. Essa é a grande graça do futebol”. criticou Galvão Bueno
Assista os comentários de Galvão Bueno sobre Ramírez:
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