O Internacional enfrenta um alerta de pendurados para o próximo Gre-Nal. Nove jogadores estão atualmente com dois cartões amarelos, o que os coloca em risco de suspensão para o confronto contra o Atlético-MG. Essa situação pode ter impacto nas escolhas de escalação e nas táticas adotadas pelo time nas próximas partidas do Brasileirão.
A passagem de Eduardo Coudet pelo Atlético-MG chegou ao fim em 11 de junho, um dia após o treinador adotar um tom de despedida após o empate em 1 a 1 com o Bragantino. Durante sua estadia no clube, Coudet expressou várias insatisfações, incluindo o tamanho do elenco, vendas de jogadores e, de acordo com ele, promessas não cumpridas.
Essas insatisfações resultaram em uma discussão com Rodrigo Caetano, o executivo de futebol do Atlético-MG. Esse episódio lembrou o que ocorreu na saída de Coudet do Internacional em 2020, quando ele se transferiu para o Celta, na Espanha. Portanto, sua saída do Atlético-MG também foi marcada por tensões e desentendimentos.
O período sem trabalho durou pouco. Um mês e oito dias depois, acertou o retorno ao Inter, que demitira Mano Menezes dois dias antes. Voltava ao Beira-Rio para pagar a dívida, como o próprio admitiu na (re)apresentação pela saída repentina, com uma tarefa complicada.
Teria 13 dias para implantar o modelo para pegar o River Plate nas oitavas de final. Os argentinos, considerados favoritos, foram superados. O “time da Libertadores” encorpou e eliminou o Bolívar, com direito a triunfo na altitude. Na última quarta, contra o Flu, em pleno Maracanã, a vitória escapou por um vacilo.
Sob o comando de Eduardo Coudet, o Internacional adotou uma abordagem competitiva que envolve pressionar o adversário na saída de bola, apresentando um bom futebol e um amplo repertório de jogadas. Em apenas 73 dias, Coudet conseguiu impor uma nova mentalidade à equipe e conquistou a torcida, incluindo aqueles que inicialmente estavam céticos devido à postura da equipe em 2020. Seu estilo de jogo e abordagem parecem ter sido bem recebidos pelos torcedores do Internacional.
Eduardo Coudet realizou várias mudanças táticas e posicionais na equipe, promovendo Rochet ao gol, posicionando Johnny como volante defensivo, valorizando os laterais Bustos e Renê, posicionando Wanderson no meio-campo e adiantando Alan Patrick para formar uma dupla de ataque com Enner Valencia. Essas mudanças demonstraram resultados positivos e parecem ter dado ao treinador um respaldo para permanecer no clube até 2024.
No entanto, a continuidade de Coudet no Internacional depende da eleição que ocorrerá no final do ano, na qual o presidente Alessandro Barcellos, embora não tenha confirmado publicamente, deve ser o candidato da situação. Portanto, a decisão final sobre o futuro de Coudet no clube estará nas mãos da nova gestão após as eleições.