Yokohama é verde e amarela novamente. Mas desta vez com detalhes dourados. 19 anos após faturar o pentacampeonato mundial, o Brasil voltou à cidade japonesa para conquistar o bicampeonato olímpico. E foi sofrido. Diante da Espanha, o Brasil perdeu pênalti com Richarlison, conseguiu sair na frente do placar com Matheus Cunha, mas sofreu o empate de Oyarzabal e levou pressão no segundo tempo. Na prorrogação, porém, brilhou a estrela de Malcom, que deixou o banco para marcar o gol do título.
Este é o bicampeonato olímpico da seleção brasileira, que conquistou o inédito ouro na modalidade depois de 12 tentativas na Rio-2016 e agora se candidata a potência com apenas um título a menos do que Hungria e Grã-Bretanha e os mesmos dois que ostentam Argentina, União Soviética e Uruguai. Que venha Paris-2024!
Matheus Cunha era dúvida até momentos antes de a bola rolar por causa de uma contratura muscular na coxa esquerda que o fez desfalque contra o México. Mesmo sem estar 100%, foi escalado e teve atuação importante em Yokohama. Ele fez o gol num lance típico de centroavante no primeiro tempo e incomodou a defesa alemã com movimentação constante e passes para abrir a marcação. O jogador mais importante (e artilheiro) do ciclo olímpico não podia ficar fora da decisão. Foi substituído entre o tempo normal e a prorrogação mesmo jogando bem
O herói da prorrogação
Malcom foi o último convocado a se apresentar ao grupo do técnico André Jardine e só foi acionado hoje no lugar de Matheus Cunha para a prorrogação. Em poucos minutos mostrou a falta que um jogador com fôlego fazia e empilhou chances de gol. Em uma delas, com lançamento preciso de Antony, fez o gol do título que tanto brigou para disputar.
Assista abaixo aos melhores momentos: